Inovação permite conservar o lacre da garrafa e o seu conteúdo
Uma pesquisa do Instituto de Química da USP de São Carlos permitiu uma nova maneira de obter informações sobre vinhos sem comprometer a utilização da garrafa. A pesquisadora Esther Scherrer comandou o trabalho que acompanhou a concentração de íons metálicos presentes no vinho para confirmar se a origem do local de produção da bebida é a mesma que está especificada no rótulo, por exemplo.
Para que isso fosse possível, foi utilizado um aparelho de ressonância magnética nuclear, semelhante aos que são usados para exames clínicos, mas bem menor.
Esse equipamento é composto de um ímã gigante que observa o comportamento da amostra dentro de seu campo magnético. É por isso que os metais utilizados no experimento são aqueles que se interagem com ímãs, como, por exemplo, o ferro e o manganês.
O estudo analisou ao todo 53 garrafas de vinho tinto de diferentes países e, mesmo após a medição, elas continuavam exatamente como eram antes, podendo ainda serem vendidas. Na análise, a garrafa era colocada inteira dentro do aparelho por cerca de dois minutos de acordo com o tempo em que a amostra demora a retornar à sua condição magnética inicial.
Saiba mais em: COMO SABER A ORIGEM DO VINHO SEM VIOLAR O LACRE DAS GARRAFAS
Andressa Luz
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