Isso foi revelado pela programa de jornalismo da TV americana- 60 minutes.
Não se trata apenas de doping, em entrevista feita pela imprensa americana foram apontados como foram usados motores ocultos em bicicletas e de como os ímãs estão sendo usados para reinventar a roda.
Enganação no ciclismo atingiu um novo patamar é o que diz o jornalista Bill Whitaker da 60 minutes. Há evidências de que alguns pilotos profissionais estão usando bicicletas equipadas com motores pequenos e secretos durante as corridas, uma prática conhecida na Europa como “motor-doping”.
Whitaker e uma equipe de produtores foram a Budapeste para se encontrar com Istvan Varjas, o engenheiro que disse ter inventado o minúsculo motor de moto, que ele diz ter sido usado no Tour de France.
Além disso, Varjas aproveitou também para revelar que ele já está trabalhando na próxima grande tecnologia para ciclistas: uma roda eletromagnética.
Whitaker e seus produtores Oriana Zill e Michael Rey, encontraram o engenheiro em uma loja de bicicletas em Budapeste, onde mostraram suas invenções.”Não acreditei antes de vê-lo ou ouvi-lo, mas estou totalmente convencido”, diz Whitaker. “Você realmente não pode detectar essa coisa, pelo menos pela visão ou som.”
De acordo com o design da Varjas, um pequeno motor a pilhas está escondido no interior da moldura de uma bicicleta e ligado ao sistema de pedalagem com engrenagens de bloqueio. Quando o motor está desligado, um ciclista pode pedalar normalmente. Quando o motor é ativado, ele gira a manivela, girando os pedais para o piloto.
Varjas diz que o motor pode ser ativado de diversas maneiras: o piloto pode ativar um interruptor secreto no guidão; um parceiro pode ativar o sistema por controle remoto sem fio ou um monitor de freqüência cardíaca usado pelo piloto pode ser programado para ativar automaticamente, quando a freqüência cardíaca dele sobe para um certo nível.
Em entrevista para a TV, Varjas disse que ciclistas profissionais usaram motores secretos para trapacear em corridas de pro em 1998. Varjas diz que ele não tinha a ideia de vender motores com a finalidade de sabotagem.
Agora, Varjas está desenvolvendo a próxima geração de tecnologia de sabotagem, usando ímãs para, literalmente, reinventar a roda.
O modelo da sua última invenção, parece ter os ímãs pequenos escondidos dentro da borda da roda traseira. Varjas diz que uma bateria e bobinas eletromagnéticas também são colocados na roda. Quando o sistema é ligado, as bobinas eletromagnéticas criam um campo magnético, que impulsiona os ímãs para a frente, girando a roda mais rápido. Varjas diz que o sistema é silencioso, indetectável mesmo para o piloto.
Apesar dos esforços para reprimir o doping no ciclismo, a história de trapaça não acabou, diz Whitaker. “É como Whac-A-Mole”, ele diz sobre o problema de trapaça. “Você bate aqui, vai aparecer por lá.”
Caroline Ramos
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