Tecnologia foi desenvolvida com auxílio do magnetismo
Com a grande repercussão do vírus Ebola na África, as discussões sobre agentes virais ou bactericidas vêm à tona. Atualmente, existem diversos projetos na área da medicina que podem ajudar no tratamento de infecções e um deles é o “biospleen”, um dispositivo criado por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Esse aparelho microfluído funciona da mesma forma que o baço, contribuindo para a limpeza do sangue. Ele utiliza proteínas humanas modificadas com tecnologias magnéticas, nanopérolas magnéticas que são revestidas com uma versão geneticamente modificada da proteína humana opsonina.
As pérolas magnéticas são levadas por microcanais e a força dos ímãs atrai os agentes patológicos, sem que seja preciso remover células sadias. Assim, o sangue purificado flui de volta ao paciente. A tecnologia, então, é capaz de reproduzir a função do baço, importante órgão do corpo humano.
A capacidade de filtrar as toxinas e patologias do sangue pode ajudar no tratamento de infecções, uma das principais causas de morte em todo o mundo. Essa filtragem do sangue permitida elo “biospleen” é semelhante à técnica da hemodiálise e está sendo testada em animais para que possa ser usada no combate de doenças como a sepsis – que ataca o sistema imunológico, além de vírus como o HIV e o Ebola.
Andressa Luz
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