A combinação da medicina com recursos de física já apresentou novidades muito interessantes e agora surpreende mais uma vez com um estudo feito por pesquisadores brasileiros, que faz uso dos potentes ímãs de neodímio para fixar próteses e a bolsa de colostomia, um procedimento cirúrgico realizado em casos de obstrução do cólon, geralmente consequência da formação de tumores ou graves inflamações.
Na pesquisa, foram implantados dois ímãs de neodímio envoltos em uma capa de silicone sob a derme, que pode ser caracterizada como a camada intermediária da pele. Esse tipo de sistema já foi testado em porcos e obteve um resultado satisfatório, apresentando mais praticidade em relação ao método atual, em que são utilizados adesivos que podem acabar irritando peles mais sensíveis, por exemplo.
Esse mecanismo permite fixar ou soltar a bolsa de colostomia de acordo com a necessidade do paciente, já que a relação entre a polaridade pode ser tanto de atração como de repulsão.
Além disso, os cientistas acreditam que o magnetismo do ímã de neodímio também pode ser uma técnica eficiente para fixar próteses de orelha e nariz com uma redução de danos à pele.
Todos os resultados desse estudo serão divulgados na tese de doutorado de um dos pesquisadores, que deve ser defendida no próximo ano.
Andressa Luz
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