Magnetismo pode facilitar a criação de hologramas

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Magnetismo pode facilitar a criação de hologramas

Fenômeno acontece porque as propriedades do óxido de cobalto interagem com a luz

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, apresentaram uma alternativa de elementos para facilitar a aplicação de hologramas, já que os existentes hoje são caros e escassos, além de não oferecerem muitas opções de cor, transparência e opacidade.

Holograma

Holograma

A solução proposta para esse desafio conta com o óxido de cobalto mergulhado em um gel transparente, promovendo duas propriedades essenciais, o magnetismo e a quiralidade. De acordo com o artigo publicado na revista Science, quando o magnetismo é aplicado em um material, pode alterar a forma como a luz polarizada interage com ele, ficando momentaneamente quiral (propriedade que uma molécula tem de não ser idêntica à sua imagem espelhada).

No caso dos hologramas e displays 3D, isso pode ser determinante para solucionar características como a regulagem de cores, transparência, opacidade, volume e velocidade da imagem a ser projetada, por exemplo. As propriedades magnéticas do cobalto-2 foram determinantes, já que o material é paramagnético, ou seja, que pode ser magnetizado por um ímã, assim como o ferro. Na pesquisa, o grande diferencial é que as nanopartículas paramagnéticas de óxido de cobalto foram transformadas em quirais.

Primeiro, eles reduziram as nanopartículas a 4 ou 5 nanômetros. Depois, prepararam uma reação química com um aminoácido quiral, uma equação que, segundo a literatura, é capaz de imprimir quiralidade nas nanopartículas. Os estudiosos conseguiram demonstrar também que, mesmo tirando o aminoácido da reação, as nanopartículas permanecem quirais, o que é muito importante para aplicações tecnológicas.

O trabalho do projeto foi dividido entre duas universidades, a de Michigan ficou encarregada pela parte experimental, e a universidade brasileira pela modelagem computacional. Agora, o trabalho continua com a busca de novas nanopartículas paramagnéticas e moléculas quirais, até que seja encontrado o material mais adequado para que esse tipo de tecnologia atinja riqueza de detalhes. Isso significa uma ampla possibilidade de aplicações para entretenimento e muito mais.

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Andressa Luz

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