Estudantes desenvolveram o projeto para garantir a inclusão social
Os estudantes do Ensino Médio de Limeira, São Paulo, Diego Silva, Kevin Marçal e Diego Araújo desenvolveram um tabuleiro que usa eletroímãs para permitir a movimentação das peças por pessoas portadoras de paralisia e outras deficiências motoras. Dessa forma, eles conseguiriam jogar xadrez e dama, por exemplo.
O projeto foi chamado de JOTADEF (Jogo de tabuleiro adaptado para deficiente físico) e foi desenvolvido em 2013. Após a conclusão, eles começaram um trabalho social na Associação de Reabilitação Infantil Limeirense e lá começaram a trabalhar com pessoas com paralisia, sem o movimento de pinça ou sem a mão, que não podiam pegar uma peça de dama, por exemplo.
A partir dessa experiência com os usuários, os estudantes modificaram e criaram um criam um novo protótipo mais portátil. “A adaptação consiste em um eletroímã acoplado ao braço da pessoa que o aciona com a outra mão ou com o pé que puxa a peça com uma base metálica lhe permitindo pegar e soltar a peça através desse botão, podendo mover as peças pelo tabuleiro”, explica Silva, atualmente com 19 aos e cursando Ciências do Esporte na Unicamp.
O tabuleiro com ímãs só conseguiu notoriedade após o pentacampeão brasileiro de Damas e Presidente da Confederação Brasileira do Jogo de Damas, Lélio Sarcedo, levar o JOTADEFF para ser apresentado no Campeonato Brasileiro de Pôquer (BSOP), considerado o maior da América Latina.
O estudante, Diego Silva, pretende investir no projeto e facilitar ainda mais a inclusão social. “Já conseguimos comprovar na prática que o projeto é muito inclusivo, pois além de proporcionar lazer para estas pessoas, ele auxilia no processo de fisioterapia e oferece um exercício de raciocínio através do trabalho cognitivo dos jogos intelectuais”.
Caroline Ramos
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